18 de setembro de 2009

Inverno!

O Inverno em Viseu é assim. Como de costume.
Podemos apontar um data com precisão: este ano, foi ao décimo sétimo dia do mês de Setembro do anno 2009 da Graça de nosso Senhor.
Os sintomas: vislumbram-se nuvens no horizonte. Nuvens pretas, nuvens nunca antes vistas desde os últimos 5 meses. Mas não, isto não significa nada. É um aguaceiro de Verão, como houve agora nas últimas semanas. Está calor.
Mas não! Não está calor. Isto de um dia para o outro. Ainda tenho os meus calções pendurados na cadeira, e as minhas sandálias em frente à cama. A minha gaveta está ainda cheia de T-shirts; as camisolas não faço ideia de onde estejam. Ao fim na tarde está... “fresquito”, e vestimos umas calças em vez de calções. À noite, está “frio”. E arrependemos-nos de não ter trazido casaco. E a sabor acre na boca de saber que já não é Verão, que é Inverno, e é melhor arrumar os calções e as sandálias. Que a partir de agora já não há esplanadas, nem mulheres de top, nem óculos escuros; os carros vão andar mais por causa do ar frio e de não precisarem do ar condicionado.

Soube bem, este Verão. Recarregou baterias; cada um de nós tirou o proveito do Sol que queria.
Mas, cá em Viseu, acabou. Agora é Inverno.
Mãe Natureza, se me estás a ouvir, peço-te o seguinte. Eu sei que o Inverno tem que existir. Não haveria vida na Terra, se assim não fosse. Eu gosto do Inverno, como gosto de estar acordado.
Mas também gosto de me levantar devagar. Arranja, por favor, uma transição mais suave.


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