20 de setembro de 2010

Cadeiras de bebé nos elevadores do Palácio do Gelo.

Sinceramente não me lembro da última vez que andei nos elevadores do Palácio do Gelo sem estar acompanhado por um carrinho de bebés. Pequenos sultões cheios de soberba, cobertos por um lenço para os proteger do frio ou das moscas ou dos paparazzi.
Muito raro mesmo. Muito raro não sair do elevador com toques nas canelas ou dedos entalados porque os senhores paizinhos preferem levar os rebentos nas cadeirinhas de bebé. Por vezes uns latagões de 20 quilos com mais que idade para caminhar à vontade e esfolar os joelhos, mas não! Vão na cadeirinha subdimensionada empurrada pelos paizinhos que não querem que o menino de aleije ou coisa do género. Palhaços! Não se admirem que depois vos digam que os muídos são obesos. Gordura é giro até aos 9 meses de idade, depois torna-se patético. Nada mais patético que um garoto obeso. Depois vai para a escola e é o “badocha” ou o “bola”, e na melhor das hipóteses é o gajo que vai sempre à baliza. Mas os pais não pensam nisso! Levam as crianças ao Palácio do Gelo num carrinho de bebé para o puto não correr, como se o quisessem engordar de propósito para fazer foie gras.
Aconselho-vos a fazer o seguinte sempre que virem um carrinho de bebé num elevador do Palácio do Gelo: deitem-lhe um copo cheio de Coca-Cola em cima sem ninguém ver. É o que eu faço. É fácil porque está tudo à pinha e ninguém dá conta. Façam isso imediatamente antes de sair. E quando o garoto começar aos berros, virem-se casualmente e digam “deve estar mijado”. Hão-de aprender.

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