28 de novembro de 2009

O Magic

— Hum... Ok. Viro três planícies, e ponho uma Albarda Plúmbea na tua Mula do Além.
— Ok. Como instantânea, desfaço a Albarda e baixo um Hipopótamo Obeso.
— Atacas?
— Não, deixo assim. É a minha vez? Baixo um Rato Leproso das Planícies.
— Acabaste? Anulo o teu Rato com um Caldeirão de Rancho.
— Cabrão.
— Sou eu? Baixo mais uma floresta, viro o mana todo e baixo um Gato Siamês Samurai.
— Ha! Já foste! Anulo o teu Gato Siamês, e acabo contigo com o...

LANÇAMENTO DO CÃO VESGO E ORELHUDO!


Pantufa já não achava piada aos serões em casa do Quim.

22 de novembro de 2009

Encosta-te a Mim

Dois músicos, Bill Withers e Jorge Palma, separados por milhares de quilómetros, vários anos, cor da pele e quantidades de álcool. E no entanto, o paralelo é evidente: não estou a dizer que é plágio, mas que de certeza que o Jorge conhece a obra do Bill.
Vamos ouvir:




Às vezes, nas nossas vidas, todos temos dor
Todos temos chatices
Mas, se formos espertos
Sabemos que há sempre amanhã

Encosta-te a mim, quando não és forte
E eu vou ser teu amigo
Eu ajudo-te a seguir
Porque não há-de faltar muito
Até eu precisar
De alguém para me encostar

Por favor, engole o teu orgulho
Se tenho coisas que queres emprestadas
Porque ninguém consegue preencher as tuas necessidades
Que tu não mostras.

Tu telefona-me, irmão, quando precisares de uma mão
Todos precisamos de alguém para nos encostarmos
Até posso ter um problema que tu perceberias
Todos precisamos de alguém para nos encostarmos

Encosta-te a mim, quando não és forte
E eu vou ser teu amigo
Eu ajudo-te a seguir
Porque não há-de faltar muito
Até eu precisar
De alguém para me encostar

Tu telefona-me, irmão, quando precisares de uma mão
Todos precisamos de alguém para nos encostarmos
Até posso ter um problema que tu perceberias
Todos precisamos de alguém para nos encostarmos

Se existe um peso que precisas de levar
E não consegues carregar
Estou mesmo acima na estrada
Eu partilho o teu peso
Basta chamares-me

Chama-me, se precisares de um amigo
Se precisares de uma mão
Chama-me, chama-me.


17 de novembro de 2009

Um trampolim para o Urso Polar

Toda a gente a criticar Viseu, que é muito quente no Verão e frio no Inverno, e que chove muito, e que não tem comboio e praia e mais não sei o quê. Eu quero ver quando as calotas polares começarem a derreter a sério. Eu quero ver essa malta de Lisboa e do litoral em geral a ficarem com os pés molhados e subirem de barbatanas para o seu T1 em Massamá. Quero ver isso. E depois têm de vir cá para cima. Vinham para a serra do Caramulo e da Estrela por causa do ar e do queijo, vão passar a vir por causa do arenque e da pescada. E eu vou estar quentinho na minha terra do coração, a fazer rios de dinheiro com excursões submarinas ao Bairro Alto e a Alfama.
BAAAAAAZING!


O Peixe-Gato


...ta que pariu...

13 de novembro de 2009

Passo.


Não quero, man. Já me deixei dessa merda.

12 de novembro de 2009

O Tesão

Sabeis aquele tesão surpresa? Aquele tesão que se insinua sem razão aparente, quando o resto do corpo está relaxado? Aquele tesão de curiosidade, de um “Olá! Tudo bem? O que é que se passa aí?" A meio da manhã, no meio de um auditório, quando estamos de fato a meio de uma formação sossegada, a cabecear com o queixo apoiado na mão, e sem nada que o fizesse prever, pimba!, estamos de tenda armada? Pois bem, aconteceu-me hoje.

Não sei bem como se passou, qual foi o estímulo. Uma perna desnuda, uma brisa, um roçar de collants, uma alça de soutien, um caroço de pêssego a germinar fulminante na cadeira. Nada de consciente, obviamente. Mas é como se fora um torpedo lançado de não sei onde, que perfura o meu córtex como se fosse água, atinge o meu sistema límbico e explode. E o cogumelo atómico surge uns palmos mais abaixo.

Compreendo porquê, biologica e racionalmente faz sentido. É uma reacção normal do corpo, e a malta é jovem. Compreendo também a função do tesão a longo prazo: A formação onde estou serve para supostamente melhorar o meu trabalho, supostamente para eu o manter e ganhar dinheiro, para supostamente eu ser bem sucedido na construção de um lar e no recrutamento e manutenção de uma companheira fértil que supostamente queira ter os meus filhos.
E para ter filhos, é preciso ter em conta o aparelho reprodutor da mulher; a fecundação acontece uns centímetros dentro do seu corpo. E para isso, não servirá uma verga mansa e mole, seria como jogar bilhar com uma corda. Mas também não preciso de um dólmen de granito como tenho agora! Durante a formação não preciso de tesão: a probabilidade de ela ser usada é muito próxima de zero. Nem em filmes.
Mas um tesão é um tesão, auto-explicativa, e não necessariamente desagradável. Significa que sou jovem, vigoroso, umas vezes atento e outras entediado.
Agora, é inoportuno porque é difícil de o esconder dentro de calças finas de fato, principalmente se tiver de me levantar e falar em público (que felizmente não foi o caso). E é desagradável ter de desperdiçar um tesão tão vigoroso, desafiante e duradouro, quando, daqui a uns anos, possa vir a precisar dele.

8 de novembro de 2009

Para trás!

Para trás, já. A sério.

7 de novembro de 2009

Casamento.

Parece que existe uma teoria que postula a razão das datas dos casamentos serem, na sua maioria, em Maio. E qual é a razão das noivas levarem tradicionalmente o Bouquet, o ramo de flores. Parece que tem a ver com o facto de ser a altura da polinização das flores, e que levar um ramo de flores ajuda a camuflar o cheiro da noiva.
Aparentemente, a higiene na altura não era a mesma que é hoje, e tomar banho era um acontecimento.

Tudo isto para explicar como são os casamentos hoje. Não estou a duvidar que toda a gente sabe como são os casamentos; todos nós passámos por eventos desses. Desde bebés, em que éramos todos apinocados, e ninguém nos censurava se nos babássemos para cima do leitão (aliás, nem agora). Quero apenas formalizar a coisa, descrever um padrão (acredito que haja vários), denunciar a exactidão da festa que é, e que se for boa, é de arromba.

E por isso vou descrever esse evento. Escrevo na primeira pessoa do plural, por uma questão de simplicidade narrativa.

Chegamos à missa, meia-hora depois de ter começado. A ressaca é mais que evidente. No caminho para lá, várias esplanadas de cafés/pastelarias normalmente vazias num Sábado ou Domingo de manhã estão cheias de personagens, normalmente miúdos na casa dos vinte, todos bem vestidos, todos com gel na cabeça e de óculos escuros. Estão às dez da manhã a malhar finos, ou turbos, que é martini com cerveja. Ir-se-ão juntar aos restantes convidados, no fim da missa, já num belo estado.

Chegamos ao sítio estipulado (depois de nos tornarmos visíveis na missa “olha viste como afinal ele veio?”), e começamos a distribuir cumprimentos por alguns conhecidos, nada de muito visível. Queremos manter o baixo perfil.

Toda a gente está bem vestida. Observamos a prima, como é possível ela já estar tão crescida. Está uma mulher feita. E o primo, a última vez que estive com ele estava com ele aos braços. Agora é mais alto que eu, tem cabelo ao lado, e diz com uma voz muito grossa “estou a tirar engenharia mecânica no Porto”. E depois o miúdo já diz palavrões, como se fossem unhas num quadro de lousa: “Ontem estavas todo fodido, pá”, a rir-se.

Decide-se quem vai à frente de carro. Prioridade para quem diz saber onde é o sítio, depois para quem conhece alguém que sabe onde é o sítio, depois para quem tem GPS, depois para o mais convincente.
Chegamos ao copo d’água, e é o animal social. Toda a gente a dirigir-se ao balcão das caipirinhas, e depois ao das bebidas brancas, a pedir gins tónicos e uíques e licores Beirão. Isto às três da tarde, em jejum. Nós optamos por um joy de laranja.
Começamos a comer os aperitivos, obviamente, e a manter conversa com todos os comensais. Em pé, sentados nas cadeiras, ao balcão, lá fora. Formam-se grupos, envolvendo as pessoas mais carismáticas. Num casamento é fácil vermo-nos livres duma conversa qualquer, na mesma medida que é fácil meter conversa com alguém. “Vou só ali buscar mais caldo verde, até já”, ou “então como vai o bodypump”.

O cássico num casamento será sempre aquela coxa de caranguejo frita, o rissol, o croquete, a salada de polvo, a salada de orelha, a dobrada, a chouriça, a morcela, o camarão, a santola.
Dirigimo-nos ao cartaz que nos indica as mesas como tropas à procura da localização.
Às vezes só têm os primeiros nomes (porque não sabem os outros) e vemos nomes assim “Quinzinho”, “Janeco”, “Tarzan” numa mesa. Se ficarem todos juntos, é a mesa que está sempre a pedir que os noivos se beijem, são os que bebem mais e partem mais copos.
A atmosfera começa a desanuviar-se, e o facto de as mesas terem seis garrafas de vinho tinto e seis de branco, antes de vir qualquer comida propriamente dita, às seis da tarde, ajuda. E sentimos alguma dificuldade e embaraço quando, enquanto esperamos pela comida, temos de nos levantar para ir à casa de banho, e a coordenação já não é a mesma desde a última vez.

E a partir de certa altura, já toda a gente é amiga, e conhecemos os convidados da noiva ou do noivo de qual for que não conhecíamos. Jogamos à sardinha com algum miúdo, alguém foi dar uma volta no Subaru de alguém, alguém anda à porrada com alguém por causa de algum mal entendido, as velhotas acham um piadão aos velhotes a dançar. Falamos com miúdas que, apesar de já bem dentro da puberdade, e fazendo disso gáudio, podiam ser nossas filhas; e a quem se dissermos que também gostamos de Tokio Hotel podemos ter hipótese de fazer algo que nos levará à prisão.

O andamento vai alto, a animação também. Bebemos copos com os membros da banda, que serão úteis na altura de nos dar boleia. Convidados passam com os guardanapos na cabeça, as gravatas atadas à testa. Alguns abraçam o noivo e choram, algumas abraçam a noiva e também choram. Sermãos subtis ao genro e nora, charutos distribuídos pelos homens e cactos às mulheres. Crianças que já beberam quinze cafés, porque os empregados se estão a marimbar. Empregados esses com piercings, que fogem subrepticiamente do serviço para ir fumar canhões para o parque de estacionamento.

Tudo está alegre, e ninguém se arrependeu de ter ido. Come-se creme de legumes, depois bacalhau com natas, depois vitela assada com castanhas, depois o leitão. Tudo com nomes muito mais elaborados, obviamente. Depois a sobremesa e os aperitivos, e voltamo-nos a levantar e cirandar pelo local, e toda a gente está mais lenta do que antes, e mais melada e mais franca. Os noivos cumprimentam os convidados.
A noiva está geralmente muito maior que o noivo; alta, alva e resplandecente, com as borbulhas camufladas com base. O noivo anda às voltas, a rir-se para toda a gente, normalmente muito mais acessível que a noiva. Nas mesas circulam piadinhas sobre como será a noite de núpcias, e é a altura, mais calma, onde se perguntam aos noivos onde vai ser a lua-de-mel. Emitem-se opiniões de agrado e conhecimento "Já lá estive em 2002, gostei muito, cuidado com os gajos do mercado".

Fazemos as despedidas. Brincamos com as crianças, que estão rabugentas do sono e dos dentes, e brincamos com toda a gente.
E depois vamos para casa, mal dispostos da tanta comida que se pode chamar igualmente de almoço e jantar.

Existe o follow-up: os noivos aparecem de visita uns meses depois, a noiva grávida de mais meses do que o tempo que passou desde que o casamento deixava suspeitar. E agradecemo-nos mutuamente a visita, vai tudo para o seu sítio, e depois para a semana que vem temos outro casamento.

6 de novembro de 2009

Convite

Caros amigos e família!

Venho desta forma convidar-vos para a minha festa de aniversário. Como alguns de vós sabem, o meu aniversário é no dia 25 de Dezembro, e vou fazer uma festa na noite de 24. Convido já com esta antecedência porque sei por experiência própria que muitos de vós podem estar ocupados nesta altura.
Assim, posso afinçar-vos de que se trata de uma festa mais intimista. Não vai haver música, mas o ambiente vai estar aquecido graças a uma vaca e um burro contatados para o efeito. Em princípio iremos jantar ao restaurante “O Estábulo”, na Avenida de Belém.
Caros Reis Magos, se me estão a ler, estão obviamente convidados. Peço-vos é o favor de elaborarem um pouco mais as prendas este ano...
Gaspar, se não estás com paciência para me comprar nada, podes trazer o ouro na mesma. Melhor ainda seria se me desses directamente o valor desse ouro em Euros, mas fazes como quiseres. Melchior, por favor, mais incenso não. Se estiveres na onda de trazeres uma planta aromática, prefiro que me tragas um saquinho de marijuana. E tu, Baltazar, não me tragas mirra outra vez. Nem sei o que é essa merda nem para que é que serve. Prefiro que me compres uma Playstation.
Bom, e é tudo. Vai ser uma festa porreira, espero que apareçam. Quando chegarem, podem encontrar-me n’O Estábulo. Vou estar nas palhas deitado.

P.S. Por favor não comecem com as piadinhas da minha mãe ser virgem. Bem sei que a senhora está taralhoca, mas não há necessidade de voltar a trazer o assunto à baila.

Cumprimentos!




4 de novembro de 2009

3 de novembro de 2009

Load aspas aspas


Hoje é um dia em que me sinto particularmente feliz.
Feliz porque tive uma experiência terra a terra, daquelas em que uma pessoa consegue como que afastar-se de si próprio e olhar a sua vida em perspectiva. O que é a felicidade, hoje em dia? Em que é que penso para me sentir feliz, ou infeliz? Dinheiro, amor, beleza, sexo, a saúde, o trabalho, copos, os amigos? O que é que tenho e o que é que me falta? E porque é que é tanta coisa, tantas variáveis, como seu eu fosse uma marioneta e todos estes factores fossem os fios que me puxam? Bastando uns poucos misturarem-se para a marioneta não se mexer mais... Porque é que é tudo tão complicado?
Daí que tive uma epifania. 
Dos bons velhos tempos em que tudo era mais simples.



Descarreguei uns poucos de uns jogos para o meu computador. Fui buscando jogos antigos, e com cada momento que passava a minha memória eram activadas, ou mesmo assoladas, com recordações de tempos felizes. Cheiros, padrões, cores da minha infância.



Na altura, felicidade era isto. Só isto. Meter uma moedinha, e desatar a distribuir socos por maus e dinossauros.



Não havia nada para me chatear, nem sequer os trabalhos de casa. Tardes e tardes passadas em frente a um monitor, ou depois numa máquina de arcada, a andar de fórmula um, dar tiros em naves e/ou bandidos, evitar buracos e rochas e os tiros dos maus.

O que é que faltava para se ser feliz? Sexo eu não sabia o que era, sabia que era sujo. Álcool? Tão-pouco... Na altura era Trinaranjus e Caprisone. Dinheiro? Só para pôr a moedinha ou para comprar os chupas: os valores envolvidos eram negligenciáveis. Os amigos... os amigos apareciam às vezes, mas mesmo que não aparecessem eu andaria aos tiros aos cowboys sozinho a tarde toda.



A felicidade era só isso. As memórias a médio prazo, aquelas com 10 ou 15 anos, revelam-se quase sempre uma frustração quando reavivadas. Os Macgyvers, os Robocops, o Sega Rally. Quase sempre nos dão um amargo sabor a nostalgia, pensando nós “como era possível eu ter gostado, e mesmo amado isto?”

Agora aquelas memórias antigas, temperadas pela pátina dos tempos, quando não éramos sequer pessoas completas... Essas deixam-nos num frémito quando as revisitamos, saboreamos todos os segundinhos com medo que acabe.
Encontrei o Commando!!



Lembro-me de, com 9 ou 10 anos, viciado no meu ZX Zpectrum 48K (que na verdade era um Timex) ter passado uma tarde inteira a desmontar o meu leitor de cassetes, pois ele começou a desbobinar a fita do Commando, o meu jogo favorito, entranhado e entalando a fita toda dentro das suas tripas. Passado uma tarde, consegui, e o jogo continuou a funcionar.

E na feira, uns anos mais tarde, o bolso cheio de moedinhas, eu com cólicas das farturas e das gomas, a gastar níquel atrás de níquel na máquina da Mille Miglia, no meio de um remoinho de néons, ciganos, fumo a cigarro, o cheiro inqualificável das casas de banho.



E recuando outra vez, na minha primeira década, onde havia um salão de jogos em frente a minha casa chamado Solar (agora é um loja chinesa) que tinha o Moon Patrol! 20 escudos custava um jogo.



Por sinal, a primeira máquina a incluir o mal-amado “continue”, permitindo ao jogador continuar a gastar dinheiro aon invés de fazer o seu melhor com apenas um crédito.
Permissa simples: Um carro na lua, manda tiros para a frente e para cima ao mesmo tempo. Tenho de matar os discos voadores e saltar os buracos.

Era tão bom... e tão simples que assim fosse sempre! Mas hoje não, os miúdos estão demasiado ocupados para se divertirem com jogos de vídeo. Hoje já não gostam de passar tardes em frente aos monitores, estimulando a imaginação, salvando princesas, matando extra-terrestres, comendo bolinhas e fantasmas. Hoje preferem o pião, andar pela rua à toa, jogar à bola e namorar. Já não melhoram a resposta mão-olho, querem lá saber de computadores e jogos de vídeo. Para eles a diversão é outra; é trepar às árvores e fazer corridas de rolamentos. Não admira que a juventude ande mais apática.

Eu, por mim, ando feliz de repente. Tenho aqui os jogos da minha infância. Nem tenho de esperar 4 minutos que carreguem, nem de gastar níquel, nem de mais nada. Jogo quando quero, tenho na mesma os beijinhos da mãe e uma sandes de fiambre, ando gordo, corado e com inícios de epilepsia. Melhor que isto só mesmo ter aqui um expositor de gomas da Hussel.


1 de novembro de 2009

Caga Nisso



Quando eu me encontro em tempos de apuros
A irmã Maria vem ter comigo
Sussurando palavras de saberoria
Caga nisso.

E na minha hora de escuridão
Ela está mesmo à minha frente
Sussurando palavras de sabedoria
Caga nisso.

Caga nisso, caga nisso,
Caga nisso, caga nisso.
Sussurando palavras de saberoria
Caga nisso.

E quando as pessoas de coração partido
Que vivem no mundo concordam
Vai haver uma resposta
Caga nisso.

Apesar de terem partido pode haver
Uma chance que vão ver
Vai haver uma resposta
Caga nisso.

Caga nisso, caga nisso,
Caga nisso, caga nisso.
Vai haver uma resposta
Caga nisso.
Caga nisso, caga nisso,
Caga nisso, caga nisso.
Sussurando palavras de saberoria
Caga nisso.

... e continua.

Eu nem sou do Benfica (até porque tenho estudos), mas confesso que o Braga mereceu ganhar. E o meu pai bem vaticinou, “O Benfica vai perder dois a zero porque vai ter medo”.

Acreditam:

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