30 de setembro de 2009

As sereias são assim!


Pelo menos, na minha cabeça.



25 de setembro de 2009

Vindimas!

A todos os cabeças duras, que acreditam que as músicas em língua inglesa ficam tão parolas como as nossas depois de traduzidas, aqui vai a prova em contrário.
Trata-se de “I Heard it Through the Grapevine”, um original de Barret Strong e Norman Whitfield, popularizada pelo Rei Marvin Gaye.
A melhor versão que existe, na minha modesta opinião, é dos Creedence Clearwater Revival, uma banda Sulista, com sotaque e mestria.
Trata-se de um homem despeitado, quando, durante as vindimas, veio a saber que a sua amada iria em breve trocá-lo por outro homem.

Vamos ouvir.



Aposto que te indagas como eu soube
Ah, os teus planos para me deixar azedo
Com um outro gajo que já conhecias
Entre nós os dois, sabes que te amo mais
Apanhou-me de surpresa, devo dizer quando soube ontem

Oh, ouvi-o pela vinha
Por mais muito tempo, não vais ser minha
Oh, ouvi-o pela vinha
E estou quase a passar-me da pinha.
Querida, querida, yeah

Sabes que um homem não é suposto chorar
Mas estas lágrimas não consigo aguentar
Perder-te acabava com a minha vida, percebes
Porque é isso que significas para mim
Podias ter-me dito isso tu,
Que encontraste outra pessoa

Em vez disso, ouvi-o pela vinha
Por mais muito tempo, não vais ser minha
Oh, ouvi-o pela vinha
E estou quase a passar-me da pinha.

As pessoas dizem, “ouves pelo que vês”
Não, não, não, pelo que ouves”
Não posso evitar estar confuso
Se é verdade, não me dizes, querida?
Planeias deixar-me
Pelo outro gajo que conheceste?

Oh, ouvi-o pela vinha
Por mais muito tempo, não vais ser minha
Oh, ouvi-o pela vinha
E estou quase a passar-me da pinha.
Querida, querida, yeah

Entra um solo de guitarra zangada. A bateria desenvolve, e ouvem-se muitos pratos.

Volta a entrar outro solo de guitarra, desta vez um pouco agonizante.

Oh, ouvi-o pela vinha
Por mais muito tempo, não vais ser minha
Oh, ouvi-o pela vinha
E estou quase a passar-me da pinha.
Oh, ouvi-o pela vinha
Por mais muito tempo, não vais ser minha
Oh, ouvi-o pela vinha
E estou quase a passar-me da pinha.

O resto é instrumental, mas aconselho a ouvir até ao fim.

Temos mensagem. Nada de “um por todos todos por um”, ou “quero deitar-te numa cama de rosas”, ou “cada bafo que deitas eu estou-te a ver”.

24 de setembro de 2009

Máquinas

Quando eu era puto, pensava que os bonecos das máquinas de jogos, daquelas de pôr moedinha, eram subordinados das empresas que as fabricavam. O conceito é relativamente simples: Quando eu me dirigia a uma dessas máquinas, de porrada, por exemplo, lá estavam os bonequitos a treinar, a fazer uma demonstração do jogo com uma coreografia mais que velha. Quando eu metia lá a dita moeda no insert coin, as personagens passavam a ser minhas empregadas. Eu escolhia um deles, aquele que me parecia mais adequado para assestar nos outros, que, embora fossem todos colegas e amigos, não tinham outro remédio, a minha moeda assim o obrigava. E lá começava uma sangria pixelizada onde voavam socos virtuais e pontapés digitais e chapadas em código binário. Ninguém se aleijava a sério, fartos disso estavam eles. Notava mesmo uma ponta de satisfação na cara do Boss do nível, quando era eu a levar no lombo depois de despachar os capangas todos dele. Lá via o gajo a passar por cima de mim de braços abertos, no ecran aparecia o seminal “game over”, e o homem desafiava-me a meter mais níquel. Mas eu nunca metia mais dinheiro, perdi e acabou... porque sabia perfeitamente que se eu insertasse mais uma coin durante o jogo, o Boss era obrigado a deixar-me ganhar, por uma simples questão de política empresarial e gestão de jogos: se um desgraçado largar sempre uma moedinha com o mesmo inimigo, porque este não o deixa ganhar, ele nunca mais pega na máquina, e, ainda por cima, vai dizer aos amigos que a “máquina não presta, tem um inimigo final lixado, nunca passei do gajo”. E a máquina afunda-se na solidão, apanha teias da aranha na ranhura e candidata-se a ir passar o resto dos seus dias no fundo de um armazém poeirento, cemitério das “Donas Elviras”, máquinas que deram barraca, máquinas de flippers que já não flipam. Ou seja, é falta de ética meter moedinha quando se perde a meio de um combate com o boss, a não ser quando ele está realmente a passar das marcas.


Ainda hoje, puto sou na mesma, a minha visão pouco se modificou. Continuo a afirmar inequivocamente que a máquina usou de recursos pouco lícitos; como é que é possível que aquele carro anda sempre mais que o meu, como é que aquela granada me atingiu se eu estava completamente abaixado, como é que aquele leão sabia que eu estava escondido ali atrás? Perco. Fico lixado. Carrego repetidamente no botão dos tiros ou dos mísseis, como manda a ética, para passar mais rápido a contagem decrescente para meter a moeda se quisesse continuar. Viro as costas e vou-me embora amuado. Até outra máquina.



18 de setembro de 2009

Inverno!

O Inverno em Viseu é assim. Como de costume.
Podemos apontar um data com precisão: este ano, foi ao décimo sétimo dia do mês de Setembro do anno 2009 da Graça de nosso Senhor.
Os sintomas: vislumbram-se nuvens no horizonte. Nuvens pretas, nuvens nunca antes vistas desde os últimos 5 meses. Mas não, isto não significa nada. É um aguaceiro de Verão, como houve agora nas últimas semanas. Está calor.
Mas não! Não está calor. Isto de um dia para o outro. Ainda tenho os meus calções pendurados na cadeira, e as minhas sandálias em frente à cama. A minha gaveta está ainda cheia de T-shirts; as camisolas não faço ideia de onde estejam. Ao fim na tarde está... “fresquito”, e vestimos umas calças em vez de calções. À noite, está “frio”. E arrependemos-nos de não ter trazido casaco. E a sabor acre na boca de saber que já não é Verão, que é Inverno, e é melhor arrumar os calções e as sandálias. Que a partir de agora já não há esplanadas, nem mulheres de top, nem óculos escuros; os carros vão andar mais por causa do ar frio e de não precisarem do ar condicionado.

Soube bem, este Verão. Recarregou baterias; cada um de nós tirou o proveito do Sol que queria.
Mas, cá em Viseu, acabou. Agora é Inverno.
Mãe Natureza, se me estás a ouvir, peço-te o seguinte. Eu sei que o Inverno tem que existir. Não haveria vida na Terra, se assim não fosse. Eu gosto do Inverno, como gosto de estar acordado.
Mas também gosto de me levantar devagar. Arranja, por favor, uma transição mais suave.


15 de setembro de 2009

Pato à Madrid



No dia 18 de Julho de 2009, depois de 6 meses a viver em Madrid, numa existência calma, pacífica e segura, fui jantar fora a um restaurante chinês. Era a minha última noite na capital espanhola, no dia seguinte voltaria a Portugal.
Ora, não havia razões para acreditar que eu acabaria essa noite com uma pochete a menos. Com os meus documentos todos, 10 euros em dinheiro, os meus cartões Multibanco todos, a minha navalha preferida e o meu cachimbo de crack.
Mas assim foi. Depois de várias tentativas, os amigos do alheio finalmente capitularam. Na forma de dois paneleiros. Vamos ver:

Aos 7 segundos, entra o pato. Os paneleiros estavam já junto da nossa mesa (canto inferior esquerdo) havia uma boa meia hora. Vamos observar como, depois do pato se sentar, eles se aproximam.

Aos 58 segundos, executam a manobra de subtracção: observemos a calma, e a frieza, e a filha da putice, com que eles roubam a pochete do pato. E depois olhemos para o ar de perfeita ignorância e beneplacidez com que o pato e os seus amigos continuam a ceia.


Mando daqui um abraço ao meu amigo Ricardo, que me proporcionou este valioso documentário (fornecido pela amável chinesa dona do restaurante), e que me ajudou durante a noite do roubo a procurar a carteira na Chueca. Procurar dois paneleiros na Chueca é como procurar duas loiras na Finlândia.
Fui ludibriado, mas estamos aqui para aprender: julgo que posso assumir com confiança que nunca mais serei assaltado por dois paneleiros num restaurante chinês.

Igor


Tenho a certeza de que já todos nós imaginávamos como seria a nossa vida se fôssemos assassinos profissionais. Ser aquela pessoa que recebe uma mala cheia de dinheiro para matar determinada pessoa. Um mercenário que passa uma tarde ao sol à espera de espremer o gatilho de uma Dragunov para enfiar uma bala dentro da cabeça de alguém. E depois ir comer marisco a um bom restaurante com uma mulher que se conheceu no próprio dia, porque é isso que fazem os assassinos profissionais. É a calma, a fleuma, a posse, a frieza, a vontade.

De que personagem se trataria?
Normalmente, optaríamos por alguém com um extenso mas obscuro treino pseudo-militar. Alguém treinado para matar por instinto, como reacção a estímulos. Na casa dos quarenta, e já agora cinturão negro numa disciplina de artes marciais qualquer. Mais? Porque não ser fluente em línguas díspares, como uma anglo-saxónica e um a latina? E a cereja no topo do bolo ser ele, apesar do seu esforço para ser inconspícuo, ter uma caractarística, uma deficiencia física que o pode denunciar perante qualquer força policial europeia.

Tal pessoa existe.
Chama-se Igor, o Assassino, e tem a sua página no wikipédia. Trata-se de um assassino profissional, fez parte da Agência de Informação Externa, uma agência de espiões. Depois passou pela KGB, e finalmente pela Spetnaz. Tudo isto nomes que são mencionados em qualquer filme sério de espionagem.
Ora, é um mestre de Judo, caminha com um ligeiro coxear, e é fluente em inglês e português. E no entanto, ninguém sabe quem ele é na realidade, nem onde é que ele anda.
Para mim, é o estereótipo do assassino, da cabeça aos pés. Apareceu agora numa obscura ribalta (entre os espiões e assassinos), porque aparentemente foi ele quem envenenou Alexander Litvinenko, o ex-agente da KGB, com polónio 210, votando-lhe uma morte agoniante. Isto, para quem não acredita na versão oficial, que diz que foi Alexander Lugovoi (um mero aprendiz) quem o matou.

Ele anda por aí, tenho a certeza. Pode ser o vosso vizinho, o vosso professor, o vosso padeiro. Não há fotografias dele. Por isso tomei a liberdade de elaborar uma aproximação artística.

Aqui está ele, Igor, o Assassino.




10 de setembro de 2009

Sumo de pila

Eu gosto do meu pão com muitas proteínas. As proteínas são essenciais ao corpo humano, principalmente como agentes plásticos, na forma de enzimas, entre outras coisas. Numa alimentação saudável, são a principal fonte de Azoto.
O esperma tem muitas proteínas.



E eu gosto do meu pão de forma sem côdea, mas com sémen.


9 de setembro de 2009

Vota BE!

Eu vou votar no Bloco de Esquerda este ano. Não por qualquer razão ideológica, nem sequer sou de esquerda. Mas por uma razão de estética. O Sócrates, apesar de ser um homem apresentável, é um homem, e tem aquele sorriso de quem está a vender alguma coisa que não funciona. A Ferreira Leite é uma mulher, mas tem idade para ser minha trisavó. Agora o Bloco... Está cheio de chuchuzinhos. Olhem para isto.




A Ana Drago e a Joana Amaral Dias entram directamente para o topo da minha lista de chuchus. Mulheres lindas e boas, que não têm a mínima noção desse facto. Que discussem assuntos sérios com vigor, assuntos que eram vedados às mulheres até à década de setenta. Gosto muito delas, e com elas fazia uma bela de uma quinta de Chuchuzinhos... faltaria apenas a Susana Félix para preencher o ramalhete.




E que ramalhete seria! Mulheres cheirosas, que já experimentaram tudo durante a faculdade, que encaram a vida com leveza e perfume, que não precisam de roupas de marca nem de ginásio para manterem o eterno charme.

Gosto muito de chuchus, são elas que nos fazem suspirar dia e noite. Mas calma, que nem tudo são rosas... Apesar do Bloco de Esquerda estar pejado de chuchuzinhos que nos dão a volta a cabeça, uma pessoa não pode deixar de imaginar em que se tornarão estes chuchus quando crescerem. Manterão o chuchismo? Transformar-se-ão em chuchões? Serão chuchuzinhos até ao final dos seus dias? Só há uma maneira de saber...
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ZEPÁU!!!




Raisparta a sorte.



7 de setembro de 2009

O Acne

O acne é uma condição que muitas pessoas têm, normalmente na junventude, e provocado pelo consumo em excesso de chocolates e de masturbação. Nada tenho contra o acne, mas contra o Bryan Adams tenho. O homem é um palhaço, que diz que viveu em Sintra e que o que mais gostou foi do pão de lá.
E isso não tem nada a ver com o acne. Há muita gente com acne e com muito estilo.
Vamos ver as diferenças:

























Uma destas pessoas é um músico canadiano bastante conhecido que escreve músicas ao som das quais milhares de miúdas da aldeia perderam os três no banco traseiro de um AX. E ainda perdem. Qualquer parolo que se preze terá cassetes desta pessoa no guarda-luvas do seu carro, na esperança de encontrar um isco fácil nas festas da Bobadela. É um homem que foi concerteza escuteiro quando era novo, e vinga-se agora dos seus pais lançando “músicas” do mais ronceiro que pode haver para gáudio das massas semi-comatosas.

O outro é um ícone de estilo, participou no Blade Runner, e agora faz de Comandante Adama no BattleStar Galactica, a única série decente de ficção científica que já existiu.
Tem o charme de um homem que já passou por tudo, e o olhar de quem faz a barba com Napalm. Ou seja, não é o acne que faz o homem, mas o homem que faz com que o acne tenha pinta.

Uma das “músicas” do Bryan Adams chama-se “Let’s make a night to remember”. Um hit, ao som da qual mais meninas pastoras e/ou deliquentes já perderam a virgindade do que qualquer outra música, deduzo eu. Ora, como básico que é, o Bryan deu ao título a frase do refrão. E com que é que ele decidiu rimar? Ora aqui está, na língua de Camões:

“Vamos fazer uma noite
Memorável
De Janeiro Até Dezembro...”

Como é possível.

Amigo Bryan, se me estás a ouvir, leva aqui mais um par de sugestões:

“Vamos fazer uma noite
Do baril
De Janeiro Até Abril...”

“Vamos fazer uma noite
de ficar ao rubro

De Janeiro
Até Outubro...”

"Vamos fazer uma noite
No meu velho chaço
De Janeiro
Até Março..."

Bryan, gostava sinceramente de te dizer que prestas. Gostava de dizer que és bonito, e que prestas um serviço inigualável à música mundial, e que o teu ponto alto não foi o trieto que fizeste com o Sting e o Rod Stewart, qualquer um deles com mais talento a crescer-lhes nas virilhas do que tu no corpo todo. Mas não posso, porque sou fiel aos meus princípios. Sabias que se tiveres apenas um exemplar de cada uma das notas e moedas de euro, ficas com a bonita soma de 888,88€? Não sabias, pois não? Acho que é por causa das máquinas de calcular, para ficarem com o visor todo preenchido.
Bem Bryan, vê lá se abres a pestana. E compras daqueles boiões de Baba de Caracol para passar no focinho, dá para o teu acne pós-juvenil e também para as varizes da tua mãe. É uma espécie de Aloé Vera só que melhor, porque é de origem animal. Mando-te o contacto.



Abraço!








3 de setembro de 2009

Windows é merda.


Há discussões estéreis por esse mundo fora. Do género de quem ganharia num combate, se o Robocop ou o Terminator, ou eu e a Telma Monteiro mais uma amiga. Ou, no fundo, qualquer discussão de futebol.
Daí que me lembrei de um paralelo assustadoramente fiel: as comparações entre o Futebol Clube do Porto vs. Sport Lisboa e Benfica, e a discussão Mac vs. Windows.


O Porto: uma equipa campeã, a única equipa verdadeiramente Europeia que joga em Portugal. Ganha campeonatos de futebol atrás de campeonatos, relegando as outras equipas para um esforço patético de se aproximarem. Não percebo nada de futebol, como não percebo de computadores, vejo apenas a superfície: O FCP é campeão há anos. Não sei quais são as suas últimas contratações, tal como não sei qual é o DirectX que a minha gráfica exige. O Porto é uma equipa estável, que mantém os seus treinadores durante muito mais tempo que qualquer outra equipa do campeonato, não precisando de fazer alterações quase mensais que se revelam infrutíferas.



O Benfica: uma equipa de velhas glórias, que deambula pelos anos do Eusébio e dos 486DX que se usavam na altura. Uma equipa que tem muitos mais adeptos que qualquer outro clube, sendo que o estereótipo vigente envolve bigode, alcoolismo, Renaults 19 com rendas na chapeleira e música pimba.



As vitórias do Benfica em pré-época, com adversários da 3ª divisão holandesa, são elevadas ao estatuto de premonição, “Grande equipa que temos este ano!” (“O Windows novo é espectacular!”). “Já estamos a ganhar jogos atrás de jogos!” (“Vês? Liguei o computador e ele funcionou!”).

O Windows muda constantemente de configuração, admitindo que as versões anteriores não prestavam e “agora é que é”. Tal como o Benfica. Mas continua com bugs que comprometem o sistema todo. No Benfica, chama-se “Nuno Gomes”.

Por outro lado, o Porto vai buscar jogadores baratos que se revelam estrelas e valorizam em poucos meses. Tal como a Apple inventa soluções extremamente simples que são depois copiadas pela concorrência.

As vitórias do Benfica são sobrevalorizadas, tal como as derrotas do Porto. O Benfica ganha ao Paranhos (o computador liga), e é o melhor do mundo. O Porto perde com o Manchester (ficou lento quando estava a trabalhar com o Photoshop enquanto estava a sacar um filme e dois álbuns da net a ouvir música e a falar com alguém pelo Skype), e tudo pára. “Vês, o Porto já deu o que tinha a dar!” (“Afinal o Mac também crasha, ah ah ah!”)

E as derrotas do Benfica são subvalorizadas, tal como as vitórias do Porto. O Benfica falha a qualificação para a Champions. “Oh, foi culpa da arbitragem, azar do Quim, e ainda por cima choveu” (“O computador crashou porque houve uma incompatibilidade entre o ficheiro dll porque não tenho o driver da placa actualizado desde que acedi à bios com o .exe do directX10.”)
O Porto faz o que lhe compete ficando em primeiro no campeonato e fazendo boa figura na Champions. “O Pinto da Costa comprou os árbitros”. (“O Mac tem essas paneleirices todas que não servem para nada. Teclado retroiluminado? Precisas dele à noite? Caixa de alumínio, parece uma tostadeira? Não tem vírus porque não interessa a ninguém fazer vírus para uma marca que só os snobs utilizam!”)

Tem piada esta discussão, precisamente pela diferença abismal entre o que está em causa. Mais abismal ainda que a diferença entre o Porto e o Benfica.

Por isso, a todos os Neanderthais que exultam o verdadeiro pedaço de lixo que se chama Windows gratuitamente, baseando-se nos seus valores intrínsecos, daqui envio um valoroso BARDAMERDA. Continuem a manter-se na mediocridade, se gostam, e parem de me chatear com discussões perfeitamente espúrias e inconsequentes sobre as vantagens de um sistema operativo sobre outro.





Nota: As opiniões expressas nest post reflectem a opinião do autor e estão certas.



2 de setembro de 2009

Ok.

Há coisas que já deixaram de surpreender no que respeita ao “sistema operativo” Windows. Se antes ainda havia mistério, quando aparecia alguém no écran que dava pelo pomposo nome de General Failure, que me lia os discos, hoje em dia já nem isso acontece. Parece-me que o Windows já chegou à conclusão que não consegue evitar crashar de vez em quando, regendo-se pela mediocridade, e finalmente deixar de justificar os erros que inevitavelmente acontecem.



Com um belo e rotundo “que se foda”, depois de o “sistema operativo” falhar, aparece esta janela. Ok. O que é que ele me está a tentar dizer? Afinal, o que é que aconteceu? Não interessa. Carrega no “ok”. Baralha e volta a dar. “Sim, alguma coisa deu barraca. Não sei o que foi, e não estou mesmo com vontade de te tentar explicar. Sabes que estas merdas acontecem faças o que fizeres, por isso não me chateies o processador".

É como se, sei lá, alguém tem um filho com trissomia 21 em casa. E depois do pai chegar do trabalho, reparou que esse filho enfiou uma estátua da Virgem Maria no cu, encheu o aquário tropical de vinagre e cobriu-se com a própria merda. A primeira coisa seria perguntar-lhe “mas por que é que fizeste isto? O que é que aconteceu?”, mas a expressão bovina e os olhos inexpressivos do pequeno mongolóide servem como resposta, e o pai teria apenas vergonha de perguntar.

"Ok". Siga para Bingo.


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