29 de junho de 2010

Eu tenho um feeling...

De que, finalmente, temos um valoroso candidato a próximo Nuno Gomes.

A graça, a inocência, o ar andrógino, o talento nato.
Assim nunca mais.

24 de junho de 2010

Ah grande cão!



Havia de haver um destes em cada lar.

20 de junho de 2010

13 de junho de 2010

Funfa.



Algo se passa de errado no universo erótico, se bem que eu não possa precisar bem porquê.
O que é facto, é que hoje em dia cada vez mais se censura a pintelheira das mulheres. Nos filmes porno, nas fotos porno, nas fotos eróticas, na Playboy, em todo o lado. Por alguma razão, pintelheira não.

E não porquê? É inestética? É porca? É nojenta? Parece mal? A pintelheira deixou de ser benvinda e passa a ser olhada com desdém. Se quer fotografar, tem de rapar.

Mas eis que atingimos um novo patamar na censura. Agora, não é só a pintelheira que tem de ir. Agora, pelos vistos, mesmo a rachinha da ratinha também tem de ir embora. E como não se tira uma racha como se rapam os pêlos, terá de se usar o Photoshop.
Sandra B., B de Botelho, apareceu na Playboy sem pintelheira nem racha.

Parece uma Barbie, ou uma boneca insuflável. Qual é a ideia? Tentar mudar o foco óbvio do consumidor médio da Playboy para se apreciar a "fotografia artística"? Tirar a racha com Photoshop torna a foto mais apta a ser apreciada por um leque maior de pessoas? E de crianças?
Assumem-se contornos ridículos nesta situação. Cada vez mais os "modelos", ou as mulheres que todos os homens desejam e gostavam de ver nuas, vêem a sua feminilidade absolutamente castrada e censurada. Não sei se elas o sabem. Ou se sabem, se não se importam ou se gostam assim. Na minha modesta opinião, é ridículo. Abaixo o Photoshop! Tirar uma borbulha ou outra, ou um dente descolorado, ou um olho negro, ainda vá. Agora isto já é logro.

Deixo-vos com esta, L'Origin du Monde, de Gustave Courbet. Era assim que devia ser.
Quase que se sente o cheiro.

6 de junho de 2010

Adeus amigo



Às vezes, parece que olha para mim.
Dou à chave, ouço a faísca
Acelero o motor, acendo o pisca
Fico triste que acabe assim.

Branco pérola, de sangue na guelra
Rasga asfalto com leveza de melra
Alma de gato e coração de leão
Sou o Rei da Estrada com o volante na mão.

Ah, quando cantas p'la rua fora!
E arrancas a chiar no paralelo.
"Olha para aquele selvagem!"
Fizessem comigo uma viagem
Para ver como o mundo é belo.


Vou ter saudades tuas, companheiro.

Acreditam:

Seguidores