6 de junho de 2010
Adeus amigo
Às vezes, parece que olha para mim.
Dou à chave, ouço a faísca
Acelero o motor, acendo o pisca
Fico triste que acabe assim.
Branco pérola, de sangue na guelra
Rasga asfalto com leveza de melra
Alma de gato e coração de leão
Sou o Rei da Estrada com o volante na mão.
Ah, quando cantas p'la rua fora!
E arrancas a chiar no paralelo.
"Olha para aquele selvagem!"
Fizessem comigo uma viagem
Para ver como o mundo é belo.
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3 comentários:
vai mandar ratérs pó céu dos popós.
Quem dera que fosse esse o seu destino... Mas palpita-me que a minha montada de 6 anos vai acabar sem glória nem pejo, cheia de néons e labaredas, abraçada àquela carvalha na entrada de Moimenta.
Eu ponho o meu dinheiro num pilar da ponte 25 de abril.
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