29 de outubro de 2009

A Arte da Guerra

Comprei mais um clássico da literatura. E este é um clássico nobre, masculino e útil, ao contrário daquelas pepinices tipo “Principezinho”, “Madame Bovary”, “O amante de Lady Chatterly” e quejandos.

Trata-se d'A Arte da Guerra, de Sun Tzu, um famoso tratado sobre estratégias militares e ciência política. Segundo alguns, é a obra sobre guerra mais importante de sempre, à frente do seminal Vom Kriege, de Carl Von Clausewitz, e da obra de Maquiavel, embora seja discutível (eu, por exemplo, concordo apenas em parte).
Ora, comprei-o e li-o. Constou-me que ainda hoje é utilizado pelos altos quadros de gestão, uma vez que os seus ensinamentos não transversais a todas as ciências que envolvam liderança e porrada.
Eu, por mim, não sei como sobrevivi até agora sem ter lido A Arte da Guerra.
Vou transcrever alguns ensinamentos que lá constam, e fazer um pequeno jogo ao mesmo tempo:
Além dos ensinamentos de Sun Tzu, acrescentei alguns da minha autoria.
Quem souber quais são ganha uma grade de minis.

1 - Um líder sábio terá em conta nos seus planos tanto as vantagens como as desvantagens.

2 - Os espiões infiltrados são oficiais do inimigo.

3 - Adoro o cheiro a napalm pela manhã.

4 - Um líder sábio, mas prudente, é um líder vitorioso.

5 - Se for vantajoso, avance; caso contrário, permaneça onde está.

6 - Quem anda à chuva molha-se, e nem tudo o que parece é.

7 - O terreno que ambos os lados podem atravessar é denominado acessível.

8 - Três características de um soldado são vitais numa batalha: a sua moral, a sua resistência e o seu colesterol.

9 - Na guerra, ganha geralmente o exército mais forte e mais bem preparado.

10 - Pondere e planeie antes de avançar.

11 - Na guerra, o caminho a seguir é evitar quem é forte e atacar quem é débil.

12 - Os soldados nunca fazem amor antes de uma batalha, pois não se gramam.

13 - A decisão de reunir ou dividir as tropas deve ser tomada de acordo com as circunstâncias.

14 - Em tempo de guerra qualquer buraco é trincheira.


Sun Tzu: Largando pérolas de sabedoria desde 600 AC.


26 de outubro de 2009

Um amigo meu falou-me deste vídeo. Apresentou-mo assim: "Já alguma vez viste um macacao a dar uma puta num mocho?"
Achei interessante, fui ver e aqui o apresento.

Macaco Dá Uma Puta Num Mocho




25 de outubro de 2009

O Mago

Parece que houve aí uma polémica relacionada com um livro. Um livro de histórias, grande, com imensas personagens. Foi escrito por vários autores, já é antigo mas mesmo assim lidera sempre as tabelas de vendas.
Ora, e parece também que apareceu também um autor bastante conhecido, e também reconhecido, a fazer uma crítica a esse livro. Ou aliás, escreveu um livro a criticar o primeiro.
Por alguma razão, os autores desse primeiro livro arrogaram-se de escrever a forma como tudo foi feito, do início da existência até ao fim.
O primeiro livro, como já disse, é enorme e está cheio de episódios, cartas, discursos, descrições, e imensas personagens. Uma dessas personagens é muito influente, principalmente na primeira metade do livro: Foi ela o motor por trás de tudo, desde a criação do universo, até às pessoas, os animais e as plantas e as pedras. Tudo foi criado por essa personagem.
Esse livro tem um twist, relativamente à personagem principal: Ele é descrito como alguém muito benevolente e sábio; alguém que tudo sabe, consegue fazer tudo, e estar em todo lado ao mesmo tempo.
Até aqui tudo bem. São tudo qualidades que o permitiram tornar-se uma influência em todas as pessoas, que tinham de o obedecer cegamente, pois sabiam que ele não tolerava bem o desrespeitasse... e aí é que o argumento adensa. Ele tem atitudes de puro sadismo, como destruir completamente duas cidades, alagar todo o planeta matando milhões, ou ordenar a outra personagem, um humano, para que matasse um filho para provar a lua lealdade. Interviu apenas no último segundo, quando o homem estava prestes a degolar o filho. Mas ele ama-nos, e o seu perdão é infinito.
Há outra história, com outro homem, que tinha dois filhos e um deles fugiu de casa. Enquanto o outro ficou a trabalhar com o pai. Quando o primeiro voltou, o pai fez um festim para comemorar. E o segundo perguntou porquê, já que ele próprio esteve todo esse tempo a trabalhar, enquanto o primeiro fugiu desse trabalho e em honra dele há um festim. A resposta do pai é tudo menos elucidativa. E outras, como um homem que viveu oitocentos anos e o seu filho setecentos e tal.
Lá para o fim, entrega a uma personagem secundária, mas muito importante, uma tábua onde estavam escrita uma espécie de guia de comportamentos, entre os quais instava a não se trabalhar ao Sábado, não cobiçar outra mulher que não a sua, e tratar os pais com respeito.

A segunda parte do livro retrata a vida de uma pessoa que se autoproclama filho da personagem principal da primeira metade. Ao contrário deste último, que nunca se mostra (e aliás, castiga quem o retratar), este é de aparência humana, embora faça coisas que desafiam a física, como andar em cima de água, transformar água em vinho, devolver a vista a um cego, etc.
Aparece também a antítese da personagem principal, alguém que encarna o mal, e há uma história em que este oferece pão ao personagem principal da segunda parte, e este, apesar de estar cheio de fome, não aceita, para provar que é capaz de aguentar.

E as histórias continuam, muitíssimas, quase todas com finais infelizes, de mortes, de castigos, de doenças.
Ora, esse tal autor que criticou este livro, assim como a sua principal personagem, foi por sua vez bombardeado por insultos e censuras. E porquê? Por uma simples razão.
Há muita gente que leva esse livro a sério, e de onde se pode aprender muita coisa. Muita gente que o leva tão a sério que considera que está acima de crítica (as pessoas que o escreveram e editaram foram elevadas uma categoria que lhes confere fama quase mundial).

Esse autor, bastante velhote, limitou-se a proferir a sua opinião, e aquilo que está realmente à vista de todos. Mas falhou apenas numa coisa: Tem idade suficiente para não ser ingénuo, e para não saber onde é que se estava a meter.

24 de outubro de 2009

Shotgun!

Para quem mora em Viseu, há sempre um pequeno poço de surpresas à espera de serem exploradas. Um destes poços encontrei eu ontem à noite, ao deambular pelas zona velha da cidade à procura de um poiso para terminar a noite.
Conforme alguns de vós devem saber, foi recentemente inaugurado, na Rua de Viriato, um funicular. Um funicular é um aparelho para transportar pessoas de um ponto para outro, em que estes pontos estão a altitudes demasiado diferentes para as pessoas percorrerem o percurso a pé.
Foi então inaugurado o Funicular da Sé, cuja foto mostro já de seguida:



Ora, é perfeitamente possível que alguns de vós estejam já a pensar no mesmo que eu... exacto, uma corrida de carros de rolamentos pelos carris abaixo! Pela noite dentro, quando não se vê vivalma, e o funicular está desactivado. Basta colocar alguém no cruzamento da Serpa Pinto, para evitar colisões entre o piloto do carro e um carro de um transeunte. Mas não é difícil, até porque é nesse ponto que o bólide atinge a sua velocidade máxima e é o melhor sítio para ver a corrida.

A bem da física envolvida, e para provar que deve ser emocionante, tomei a liberdade de fazer algumas contas.

Primeiro, fui observar o terreno ao GoogleEarth, para saber o percurso e o declive.



Temos então um percurso de 250 metros, com um declive total de 13 metros. A segunda parte é plana, o que é útil para travar. O percurso está assim esquematizado:



Ou seja, só na primeira parte é que se acelera. Já adivinho a pergunta que se coloca: Então e qual é a velocidade que se atinge?
Fiz as contas.



O nosso amigo Pitágoras indica-nos a distância percorrida, que são cerca de 79 metros.
A aceleração envolvida, uma vez que não é vertical mas sim em declive, é exactamente a aceleração gravítica (9,81 m/s2), vezes o coseno de α (que é o mesmo que dizer o cateto adjacente sobre a hipotenusa, ou seja, 13/79. Temos então a componente de aceleração, que é de 1,61 m/s2.
Entram agora duas fórmulas de cinemática sobejamente conhecidas:

x = x0 + v0t + ½at2

v = v0 + at

Para saber o tempo de descida, sei que a velocidade inicial é de zero, logo fica 79 = ½ x 1,61 x t2. Fazendo as contas temos que t = 9,84 segundos.

Continuando para a segunda fórmula, temos que v = 1,61 x 8,64. Ou seja, a velocidade a que se chega cá abaixo (sem atritos e resistência do ar, obviamente) é de 15,88 m/s.
Em unidades mais conhecidas, chegamos cá abaixo a 57, 17 Km/h. Com o cabelo a arder.
Excitante, não?
Mal posso esperar. Esta é uma fotografia nocturna da arena dos bravos.



Existe um pequeno promenor, que alguns de vós já devem ter reparado, que é a travagem. Ainda não calculei como vai ser, mas não deve ser difícil... Assim que souber, comunico-vos, e estão todos desde já convidados a participar.

23 de outubro de 2009

A Entrevista

Tomei conhecimento de um jogo muito engraçado, um pouco “underground”, que se arrisca a tornar uma moda entre os jovens empreendedores deste país, que estão desempregados e assim querem continuar.
O jogo é simples, trata-se de uma entrevista de trabalho. Ganha o jogo quem aguentar mais tempo durante a entrevista, sendo que a pontuação é dada pelos minutos que se aguentam, multiplicados por um factor, que vou passar a descrever.
Por exemplo, tratar o entrevistador por tu vale dois pontos. Assim, se eu for a uma entrevista de trabalho, tratar o entrevistador por tu e sair ao fim de 10 minutos, temos 10x2, ou seja 20 pontos.
Algumas atitudes que se podem ter, e que valem pontos, são as seguintes:

Tratar o entrevistador por tu: 2 pontos
Aparecer notoriamente bêbedo e cair da cadeira: 2 pontos (nota: se o cargo for de motorista, 5 pontos)
Peidar ruidosamente e com estardalhaço (levantando a borda do cu): 3 pontos
Apalpar a secretária à entrada: 3 pontos no rabo, 5 pontos nas mamas
Pronunciar as seguintes palavras: Merda, caralho, foda-se (ou derivados lexicais), puta (que pariu ou não), cona, piça: 2,5 pontos por cada palavra, sem repetições
Espirrar em cima do entrevistador e assoar-se à gravata: 1,5 pontos
Destruir algum aparelho de escritório: 3 pontos
Acender um cigarro: 2 pontos

Etc., já se percebe a ideia.

Sei que são muitos os pontos, e estes estão a crescer, à medida das várias sugestões deixadas pelos praticantes. Não os conheço todos, mas vou dar um exemplo fornecido pelo recordista actual deste jogo (que ainda não tem nome oficial, sendo conhecido apenas como O Jogo). Vou chamá-lo António, até porque é esse o nome dele.

O António dirigiu-se a uma multinacional cujo nome não me facultou, com o intuito de fazer uma entrevista para consultor júnior. Ora, o Jogo, para o António, começou na véspera (não se deitou). O seu pequeno almoço foram três chamuças e quatro cervejas. Depois bebeu dois uísques, um café com cheirinho, e abalou para a sede da dita multinacional. O seu fato estava aparentemente miserável, com nódoas de gordura e buracos de cigarros. Ao ser apresentado, quando a secretária abriu a porta e o dirigiu ao chefe, António mandou uma palmada no rabo dela, apertou-o e disse “Estás bem riginha, badalhoca!”. Entrou, sentou-se, e disse ao entrevistador (que era o Director de Recursos Humanos) “Méquié tás bom?”
O entevistador abanou a cabeça com ar incrédulo, e estava já a apontar-lhe a porta enrubescido. Mas o António não é o recordista por nada, e conseguiu ganhar tempo, comportando-se convenientemente, sempre no limite, e ganhando preciosos minutos. Chegou a pronunciar várias palavras pontuáveis, muitas vezes na mesma frase “Caralhos fodam os fornecedores, puta que os pariu!”. Chegou a peidar-se ruidosamente, camuflando o som com um arroto gutural.
Quando os seguranças chegaram, António conseguiu ainda pôr a fotocopiadora a arder, colocar o caixote dos papéis na cabeça e baixar as calças, saindo em braços do edifício.
Cá fora estava uma comitiva a recebê-lo e congratulá-lo, enquanto os juris faziam as contas. António esteve na entrevista durante exactamente 16 minutos, o que multiplicado pelos vários factores lhe deu uma inaudita pontuação de 2.162.500 pontos, quase duplicando o recorde anterior.
Ainda hoje está à procura de um adversário à altura.

15 de outubro de 2009

Net Rage?

Um fenómeno já conhecido é sem dúvida o “Road Rage”, nome de jogo de Playstation e de patologia. Trata-se da bestialização de algumas pessoas quando estão atrás do volante. Cidadãos de outra forma calmos, ponderados, e avessos à violência transformam-se em coiotes raivosos dentro do carro. Vociferam, insultam, gritam até a apoplexia. Do outro lado um idoso, uma mulher, outro homem, seja quem for. Pode ter uma cadeira de bebé atrás, uma velha no banco do lado a rezar o terço, não interessa. Se há um corte inusitado numa rotunda, um pisca que não foi feito, uma ultrapassagem mal calculada... OLHA-ME PARA ESTE(A) FILHA DA PUTA. Apontando ao alvo e gritando mesmo que se esteja sozinho no carro. Há formas mais suaves (ou incipientes) que é o murmurar em voz baixa mas dura para o opositor, porque ele pode não ouvir mas lê-me os lábios. “Onde é que tiraste a carta, caralho? Essa merda faz-se? [gesto de passar a mão aberta rapidamente em frente à própria cara, como que a chamar o outro de cego] Acorda, caralho! Abre os olhos! Foda-se...”. O gesticular violento, a apontar de onde é que veio, para onde vai ou devia de ir, onde é que ia batendo.



Felizmente, os casos mais graves estão em minoria. Porque o pior que pode ser, é quando um “Road Rager” dos piores, tout-court, encontra um outro em estado pelo menos tão avançado., uma alma gémea da barbárie. Acontece, como é lógico, uma escalada de violência, trocam-se piretes como galhardetes, e qualquer gesto de hostilidade de um é um catalizador para o outro. Um catalizador eficaz. No limite (e não é assim tão raro), saiem ambos os contendores dos carros, partem para a violência física, e pode degenerar finalmente em alguém ou ambos voltarem ao carro, abrir a mala e tirar de lá a chave de porcas.



É o complexo R a funcionar na sua majestosa plenitude; o centro primitivo das emoções animais, esmagado debaixo de camadas e camadas de massa cinzenta e de milhares de anos de evolução. Alguém pode morrer porque não ligou o pisca ou queimou um semáforo. Alguém que estava cansado e só queria chegar a casa a tempo dos anos da filha, ou que estava à rasca.



Ora, um fenómeno semelhante se passa no ciberespaço. Não é novidade para ninguém, presumo, pois já todos reparámos na diferença das personalidades de alguém que conhecemos pessoalmente e depois na internet. Nos mails e anedotas porcas que se enviam aos chefes e professores; pensamos isto é só um forward, não fui eu que o disse ou que tirei a fotografia.
Perdemos o tino. Quer no que respeita à violência e agressão, quer no que respeita à ordinarice. Lá vem o complexo R a cintilar. O mais educado dos homens, maduro, respeitador e magnânimo, vê-se numa sala de chat com uma mulher que nunca viu em pessoa e diz-lhe coisas que nunca lhe diria na cara. Atira à confiança “Havias de ser um frango para eu te meter um pau no cu e fazer-te suar”, ou “Ó linda, sobe aqui à palmeira e anda-me lamber os cocos”. E depois desliga o computador e volta a fazer os orçamentos.



Vou contar esta história, a título de exemplo:
Estava a jogar um certo joguito de tiros. Somos todos soldados armados, damos tiros uns nos outros, uns melhor outros pior. Arena mais que prenhe de impropérios, também uns melhores que outros.
Ora, estava a jogar contra outro jogador melhor que eu. Como é óbvio, insultei-o, chamando-o de “hack”, ou seja, que é um batoteiro e arranjou programas que lhe dopam o jogador. Começam os insultos mútuos, perguntou-me se eu conhecia um clã qualquer, disse-lhe que não, então vai lá ver, diz ele. Então porquê?, digo eu, porque se lá fosses vias que eu sou o 3º melhor jogador português de CF (um jogo semelhante).
Começo a gozar com ele, obviamente, enquanto dávamos tiros uns nos outros:
Arranja uma vida, morcão. Deves estar gordo que nem uma besta.
Não, sou levezinho. Pergunta à tua mãe. LOL.
Vai buscar. Calei-me, não há resposta possível.
Por alguma razão, as mães, como no futebol, são as mais violentadas. "Pára de mandar granadas, burro de merda!", "A TUA MÃE!", logo.
Num ambiente real, uma coisa deste género dita na cara de alguém só tem uma resposta possível, como é lógico. E é bem possível que quem esteja do outro lado seja um miúdo de 13 anos que não chega com os pés ao chão, ou um empregado da Zara com um piercing, ou um detective quarentão que joga com uma garrafa de uísque ao lado. Ou o inimigo final da internet.



Não interessa, nunca se saberá, são todas essas pessoas e outras, não são nenhumas.
Que tem a Road Rage e a Net Rage, à falta de melhor termo, em comum, digo eu? Duas coisas.
Primeiro, é a anonimidade. O facto de não se estar em frente ao visado (ou de nem o conhecer), e a única comunicação é a escrita. Não se olha nos olhos, não se ouve a voz, não há inibições. Só o complexo R funciona. E, por alguma razão, quando funciona sozinho, parte para a violência (o que me leva a concluir que o civismo é uma invenção recente da espécie humana).
A segunda vem no seguimento da primeira. A escrita não chega para comunicar. Perdem-se coisas que só existem ao vivo, para, por exemplo, pôr água na fervura. Um sorriso pacificador e brincalhão, um olhar reprovador, uma pancadinha no ombro.
Por defeito, todos escolhem a interpretação mais odiosa possível de todas, ninguém quer “ficar por baixo”, e gera-se uma reacção em cadeia, um mecanismo de feedback positivo, um bilhete de ida para o fundo do poço, cheio de nojo e bílis.
Pena que isto aconteça, e gostava de alterar a situação. Começando por mim, talvez, tentar pôr o complexo R no mínimo, e, em vez de perpetuar um ciclo descendente, rir-me de todas estas situações. E despedir-me delas com um privado mas rotundo "que se foda".






14 de outubro de 2009

O Cara


Existe um sítio...

Aos 40º38’54.48’’ Norte, 7º54’46.59’’ Oeste.
É a latitude e longitude
Posso descrevê-lo mais amiúde:
Fica na Quinta do Galo, esse paraíso
Tem muita gente, mas com pouco juízo.

Quem controla é o Sr. Carlos
Ou, para os amigos, o Cara
A cerveja flui, a risota não pára
Mas sempre no maior respeito!
Pois se entra algum meliante
Para os outros a fazer peito
Entra e sai do mesmo jeito,
Entra e sai de rompante.

Pois é, e vim a considerar
Este sítio uma casa, um segundo lar
Gosto da cor, da simpatia e da fauna
De chegar à tarde, no meio da calma,
Ficar para a noite, encher-me de força
Troçar da malta, galar uma moça
Faço cá fora os ganhos, lá dentro os gastos
Entro de pé, e saio de rastos!

Muitos parabéns, Cara.


Sr Carlos
14/10/1958 - ...

12 de outubro de 2009

Mr. Streets!!




Vítor Reininho



Sá Costa


Saddam Barreiros

Fica desde já aqui um grande abraço ao meu presidente pela sua vitória. Que tenha mais um mandato glorioso, e que continue a tornar Viseu a cidade maravilhosa que é.

9 de outubro de 2009

6 de outubro de 2009

The winner is...

Os prémios IgNobel são sempre um acontecimento. Entre outros, houve o IgNobel da Veterinária, por um estudo que mostra que as vacas com nome dão mais leite que as vacas sem nome; o IgNobel da Paz, que determina se é mais perigoso levar com uma garrafa de cerveja na cabeça se estiver cheia ou vazia; ou o da Química, para um cientista mexicano que consegue formar diamantes a partir de tequila.
Mas o mais precioso, para mim, foi o prémio IgNobel da Saúde Pública.
Foi atribuído à Dra. Elena Bodnar, por inventar um soutien que se pode transformar numa máscara facial (ou aliás, duas).


A Dra. Elena Bodnar decidiu inclusivamente mostrar a sua invenção, utilizando para isso um laureado legítimo dos prémios Nobel, o Dr.Wolfgang Ketterle, entre outros.



Ora, nada contra. Na eventualidade de um surto pandémico de gripe A, prefiro ser apanhado com um soutien na cara do que pelo vírus.

Mas já que assim é, podemos extrapolar um pouco. Também eu posso colocar uma patente: ao transformar as minhas cuecas suadas de 30 quilómetros de bicicleta e um almoço de grão de bico numa máscara facial, se esta for colocada correctamente, com o código de cores apropriado, posso garantir ao portador que este não morrerá de gripe A.



4 de outubro de 2009

Pimba, o Terror!

É preciso começar desde pequenino.

Acreditam:

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