7 de agosto de 2009

Os animais são nossos amigos...

...ou não. Neste preciso momento, há concerteza um Ucraniano a copular com uma vaca, ou um Alemão com uma égua, ou um pastor português com uma ovelhinha. Eu sei, porque tenho alguns videos. Ora, assim não admira que os animais nos ataquem de vez em quando e que haja programas sobre isso.
Neste momento, os animais pecam apenas pela desorganização. Um tigre ou um urso amestrado consegue arrancar alegremente um membro do seu tratador, ou um babuíno consegue atirar um cagalhão aos traunseuntes do Zoo, ou um gato consegue esgadanhar o dono. Nada mais. Trata-se de um problema (para os animais) de falta de liderança, falta de um objectivo e conhecimento de como lá chegar.
Mas tudo isso está prestes a mudar, e eu sei como. E vou explicar.

Primeiro, vai começar com uma mudança de atitude. O brilho dos olhos dos animais vai começar a mudar. Vão transitar de uma atitude passiva para uma atitude activa, vão atacar antes de ser atacados. Vamo-nos deparar com este cenário mais cedo ou mais tarde:


“Onde é que pensas que vais?”

Este vai ser o primeiro passo. A atitude desafiadora do animal, mesmo assim, não nos indicará que tem três granadas na bolsa marsupial.

Depois vêm os animais fofos. Aqueles que parecem fofos, porque na nossa estúpida atitude antropomórfica assumimos que quando mais pêlo tem um animal menos agressivo é. Vamos começar a ser atacados dentro da nossa própria casa.


“Sim, sou gordo e fofo. E tenho garras. E vou gravar as minhas iniciais no teu escalpe.”

Obviamente, é apenas uma questão de tempo até os animais se organizarem em unidades que multiplicam a sua letalidade. Apresento-vos o Cavaleão, metade leão, metade cavalo. 100% terror.


“Vira à direita. Vou começar com aquele bebé.”

Qual é o passo lógico? Armas. Muitas armas. Para lá daquelas que a Mãe Natureza os dotou, torna-se necessário o upgrade. Vão usar as nossas armas. Vão começar a virar o feitiço contra o feiticeiro, a usar o fogo para combater o fogo, a dar-nos a provar o nosso remédio, a virar o bico ao prego, vão aparecer ursos psicopatas por trás das árvores.


“Peixe? Quem é que te disse que como peixe? Vem cá não fujas.”

Para combate à distância, vão aparecer alternativas à altura.


“Isso... só mais um bocadinho... isso... olha para mim...”

No combate a curta distância, para além de todo o arsenal que os animais dispõem, vão utilizar também a táctica dos USA no Iraque, “Choque e Terror”, de modo a fragilizar ainda mais a nossa moral e finalmente capitular sobre a espécie humana. Por exemplo, um Panda com uma mata-sem-dor.


“Sabes onde podes enfiar o bambu? BRÁÁÁÁÁÁ....!!!!”

Para mim, já vem tarde. Não somos melhor que os animais, e está na altura de ver que é que manda realmente no planeta Terra.

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