19 de agosto de 2009

BZZZ!

Vi agora um filme espectacular. Trata-se de um homem, que tem Crocodile no nome, e de uma mulher, uma jornalista de Nova Iorque que o vai conhecer na Austrália. Este homem sobreviveu a um ataque de um crocodilo (daí que a jornalista o procura), e que é um verdadeiro duro. Bronzeado, rude, mas puro e ingénuo, como o selvagem de Rousseau e depois do Aldous Huxley.
O filme está espantosamente bem feito, tem uma banda sonora espectacular, e o argumento está muito bem escrito. Tem cenas memoráveis, como quando o Crocodile manda uma lata contra a cabeça de um homem a 150 metros que tinha acabado de roubar uma transeunte em Nova Iorque. Ou quando Crocodile, numa cozinha de uma discoteca que de alguma maneira teve acesso mete uns 550 dólares de cocaína numa tijela com água a ferver para curar a presumível constipação de um drogado que estava lá a snifar uns riscos.

Ele não sabe porque funciona um bidé e escadas rolantes, e confronta os assaltantes
Com uma faca de meio metro, arma branca de certeza
Afastou-os que foi uma beleza
O Crocodile detesta meliantes

Em Nova Iorque faz muitos amigos, entre eles taxistas, chulos e prostitutas e o motorista do seu objecto amoroso, a dita jornalista.
Acaba o filme com ele a passar por cima das cabeças da multidão que estava no metro de Nova Iorque, que o impediam de correr para a sua amada, a Sue, amada, que aparaceu lá para lhe dizer que afinal já não se ia casar com o Richard, um choné de primeira, que escarnecia da rudeza do Crocodile, mas que acabou por levar um murro no focinho deste último sem se ver o seu punho.
O filme é muito bom, chorei um pouco no fim principalmente por causa da banda sonora, e aconselho vivamente todas as pessoas a o verem.
Não sei como se chama, mas se se procurar “Crocodile” no Google deve-se lá chegar. E “loira dos crocodilos”. Muito bonita a personagem feminina, tem lá uma cena na Austrália em que ela se separa do Crocodile e vai sozinha até chegar a um lago, onde aparece um crocodilo que a quer comer. Mas antes está lá o Crocodile a espiar porque também a quer comer. Lá acaba por salvá-la, mas ela mostra lá o seu corpo e digo já que sim senhora. Aquele pacote antigo, à anos 80, grandalhão mas perfeitinho, lá um ponto ou outro de celulite porque não há cá fotoshop para ninguém. Como na vida real. Sempre com um penteado de 550 dólares, vestia-se para as discotecas que sim senhora.
E depois é giro porque se uma pessoa fizer um zoom out a um crocodilo, que é o tema do filme, teremos os aligátores, depois os dragões de Komodo, depois os varanos, os sardões e depois a Sarda. E depois as sardaniscas.

1 comentário:

nuno disse...

este post pisa a linha do plágio.

Acreditam:

Seguidores