8 de fevereiro de 2010

Diário de Hugh Heffner

Querido diário

Eh pá já não dá. Muito tempo passei eu a tentar enganar-me a mim próprio, dizendo que até não é uma vida má, mas já não dá. Dei o tilt. Já estou farto de mulheres até à ponta dos cabelos. Loiras altarronas, sempre com as merdas delas, e que eu não dou atenção, e que querem dinheiro para fazer um branqueamento da anilha, e mais umas mamas novas que as outras já estão gastas, e mais não sei o quê. E depois à noite querem festa. Tenho oitenta anos, porra! Sinceramente, se eu soubesse que ia ser assim, tinha arranjado um trabalho de secretária em que ninguém me chateasse a pinha. Agora isto... Pelo amor de Deus. Ninguém merece este calvário. Digo-te já, querido diário, e fica aqui entre nós, isto já nem com Viagra e Cialis e uísques lá vai, e eu uso tudo na mesma noite. Não consigo melhor que meia haste. Copular com a minha idade é como jogar bilhar com uma corda. Na verdade, quando vou para a cama com a miss fevereiro, que ainda é a que menos me chateia, fecho a luz, pego na minha escova de pêlo de marta, viro-lhe o cabo para a frente e toma lá morangos. Já nem estou para me chatear.
Maldita a hora em que me meti nisto.





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