Não podia perder pitada. Havia Samba na Gran Vía!
E estas festas, como já tenho reparado, puxam o melhor de Madrid, a cidade com o melhor serviço do mundo. Nunca me faltou cerveja fresca, servida à distância de um braço e antes de pedir, bastando apenas pensar. Desses 2 milhões de pessoas, acredito que pelo menos um milhão eram chineses a vender latas de Mahou.
Comprei cerveja ao longo da noite toda, um chapéu catita pelas 3 da manhã, e uma sandes de chouriço pelas 6.
Outra coisa que saltava à vista era a amostra aparentemente completa de todo o espectro da humanidade. Havia velhos, novos, homens, mulheres, bonitos, feios, gordos, magros, ricos, pobres, pretos, brancos, loiros, e tudo o que pode existir pelo meio.
Esta é a a Maya, iniciada aos 45 dias de vida a um planeta ambicioso de tolerância e excentricidade.
Por todo o lado se exaltava o amor livre. Toda a gente se conhecia, e o exótico pairava no ar. Lembrei-me de seguida, sem nunca lá ter estado, de como seria o ambiente na corte francesa no séc. XVIII... e de repente, aparece-me a Maria Antonieta!
E personagens variadas.
Até mesmo os sindicatos estavam representados, sabe-se lá porquê, no autocarro da UGT mais fixe que eu já vi.
E para terminar, uma imagem de redenção, ou de esperança, ou apenas uma foto bonita que tirei no desfile.
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