30 de maio de 2010

Marcha atrás.

Para mim, fazer marcha atrás é como viajar para o passado: de todos os resultados possíveis, vai dar sempre merda.
Merda porque, segundo rezam as histórias, parece que se alterar alguma coisa no passado (o velho cliché da borboleta), o futuro assume contornos inesperados.
E, na minha senda de marcha à ré, já alterei o pára-brisas do meu Peugeot, a mala da Citroen, um plátano em Anadia, um pára-choques de um Volvo e toda a frente do Renault 19 da Dona Celeste.
Porquê?, perguntais. Poderia responder que para trás mija a burra, que não quero saber, que o que me interessa é o que está à minha frente, que não sou pessoa de olhar para o passado, que se bato nas coisas que estão atrás de mim é porque, de qualquer maneira, essas coisas não deveriam lá estar.
Mas a verdade é que não sei.
Não gosto de fazer marcha atrás.
Fica o aviso: se me virem a fazer marcha atrás, é porque me arrependi de alguma coisa. E se quiserem ficar atrás de mim, também vocês se vão arrepender.


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