Exmos. Srs. da Car Lease
Na passada semana a minha viatura, uma Citroen C4 Picasso, deu o peido mestre. Deixou de pegar, por um problema qualquer de electrónica. Ora, o serviço por vós prestado inclui reboque e viatura de substituição. Não me queixo da rapidez do vosso serviço, pois apenas meia hora depois de ter ficado apeado já tinha a viatura em cima do reboque e um táxi para me levar à viatura de substitução.
O que se passa foi que, apesar dos vossos serviços alardearem que a viatura de substituição será da mesma gama que a viatura corrente, aparentemente desta vez não havia viaturas da mesma gama que pudessem substituir a monovolume com que eu me deslocava.
Foi-me dito , por uma das vossas colaboradoras, que se mostrou muito simpática (disso não tenho razão de queixa), que não havia viaturas de 7 lugares, e se eu não me importava de ficar com uma viatura comercial, de apenas dois lugares. “Que se lixe”, pensei eu, pois o conserto da minha viatura não deveria levar tanto tempo. Ora, mas a viatura “comercial” de substituição que me foi atribuída ficou muito aquém das minhas expectativas. Mesmo sendo uma viatura de uso temporário, e não sendo eu esquisito, julgo que ficou uns bons pontos abaixo dos vossos pergaminhos de qualidade.
Primeiro, o nome. Julgo que se trata de uma marca chinesa, “Zonda”, pelos vistos, querendo passar por uma cópia barata dos “Honda”, marca nipónica de carros de qualidade. O primeiro dia que passei com o “Zonda” foi de bradar aos céus: um barulho perfeitamente insuportável, a comodidade era verdadeiramente nula, não podendo eu passar por cima de um selo sem adivinhar o seu valor facial. A viatura não tem mala que se aproveite, nem um necessáire lá cabe. De modo que tive de fazer várias viagens no decurso do meu dia de trabalho. A visibilidade traseira é pior que nula (dei um par de toques na traseira, que por sinal tem 4 ponteiras de escape que parecem bidões), galgar passeios é impossível (deixei o spoiler em Anadia, podem ir lá depois buscá-lo), o interior é incómodo de tão despido, vendo-se as cablagens e uns materiais a imitar a fibra de carbono. Dos consumos nem falar, se fosse eu a pagar o combustível estaria ainda mais indignado. Gastei dois depósitos a ir ao Pingo Doce, que fica a dois quarteirões de minha casa.
Em suma, um horror. Aconselho-vos vivamente a rever a vossa política de viaturas de substituição, uma vez que este “Zonda” é mais indicado para aqueles miúdos de 20 anos que gostam de acelerar nas rotundas para impressionar as miúdas, não para um jovem trabalhador com uma hérnia discal.
Cumprimentos
Na passada semana a minha viatura, uma Citroen C4 Picasso, deu o peido mestre. Deixou de pegar, por um problema qualquer de electrónica. Ora, o serviço por vós prestado inclui reboque e viatura de substituição. Não me queixo da rapidez do vosso serviço, pois apenas meia hora depois de ter ficado apeado já tinha a viatura em cima do reboque e um táxi para me levar à viatura de substitução.
O que se passa foi que, apesar dos vossos serviços alardearem que a viatura de substituição será da mesma gama que a viatura corrente, aparentemente desta vez não havia viaturas da mesma gama que pudessem substituir a monovolume com que eu me deslocava.
Foi-me dito , por uma das vossas colaboradoras, que se mostrou muito simpática (disso não tenho razão de queixa), que não havia viaturas de 7 lugares, e se eu não me importava de ficar com uma viatura comercial, de apenas dois lugares. “Que se lixe”, pensei eu, pois o conserto da minha viatura não deveria levar tanto tempo. Ora, mas a viatura “comercial” de substituição que me foi atribuída ficou muito aquém das minhas expectativas. Mesmo sendo uma viatura de uso temporário, e não sendo eu esquisito, julgo que ficou uns bons pontos abaixo dos vossos pergaminhos de qualidade.
Primeiro, o nome. Julgo que se trata de uma marca chinesa, “Zonda”, pelos vistos, querendo passar por uma cópia barata dos “Honda”, marca nipónica de carros de qualidade. O primeiro dia que passei com o “Zonda” foi de bradar aos céus: um barulho perfeitamente insuportável, a comodidade era verdadeiramente nula, não podendo eu passar por cima de um selo sem adivinhar o seu valor facial. A viatura não tem mala que se aproveite, nem um necessáire lá cabe. De modo que tive de fazer várias viagens no decurso do meu dia de trabalho. A visibilidade traseira é pior que nula (dei um par de toques na traseira, que por sinal tem 4 ponteiras de escape que parecem bidões), galgar passeios é impossível (deixei o spoiler em Anadia, podem ir lá depois buscá-lo), o interior é incómodo de tão despido, vendo-se as cablagens e uns materiais a imitar a fibra de carbono. Dos consumos nem falar, se fosse eu a pagar o combustível estaria ainda mais indignado. Gastei dois depósitos a ir ao Pingo Doce, que fica a dois quarteirões de minha casa.
Em suma, um horror. Aconselho-vos vivamente a rever a vossa política de viaturas de substituição, uma vez que este “Zonda” é mais indicado para aqueles miúdos de 20 anos que gostam de acelerar nas rotundas para impressionar as miúdas, não para um jovem trabalhador com uma hérnia discal.
Cumprimentos
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